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QUEM SOMOS

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"PESSOAS QUE DESEJAM COMUNICAR AOS SEUS PARES OS ATALHOS EXISTENTES EM CAMINHOS DE ESPINHOS"

 

                           Quando nos deparamos com a palavra acessibilidade e mobilidade, percebemos que ela é proveniente ou derivada da palavra ACESSO. Em geral, essa palavra não está sozinha, vem contextualizada de conceitos técnicos ou práticos, normalmente associados a pessoas com deficiência.

# Acessibilidade Universal consiste na possibilidade de acesso a um lugar ou conjunto de lugares. Significa não apenas permitir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtosserviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras, consiste também em ter acesso a todo e qualquer material produzido, em áudio ou vídeo, para tanto adaptando todos os meios que a tecnologia permite.

# Mobilidade Urbana é a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano de um Município. Assim, a mobilidade urbana adequada é obtida por meio de políticas de transporte e circulação que visam a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e principalmente individuais motorizados de maneira efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável. 

                         De maneira geral, o processo de planejamento de transportes não tem apresentado a sensibilidade suficiente para resolver ou ao menos atenuar o conflito entre o que é planejado e a necessidade real dos cidadãos urbanos, principalmente os deficiêntes físicos e de menor renda. Além disso, embora seja freqüente que as análises levem em conta aspectos ligados à acessibilidade, ou os ligados à mobilidade, isto em geral é feito de forma não associada. Como resposta a esta deficiência, o objetivo principal desta tese é propor, visando o planejamento estratégico, um processo de modelagem destinado a estimar potenciais de viagens integrando ambos os aspectos. Após uma abrangente revisão bibliográfica, é proposta uma metodologia que prevê, inicialmente, a incorporação de dados espaciais a uma pesquisa origem-destino (O-D) com o uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) quais devem constar dados de deficiência física. Assim, à variáveis de entrada relacionadas com aspectos de mobilidade, como renda e deficiência física, por exemplo, é anexada a acessibilidade dos domicílios, calculada através de um indicador adequado. As variáveis de saída, viagens realizadas (p.ex., número e extensão), devem ser extraídas da pesquisa O-D e calculadas com o uso de um SIG suas características principais. Em seguida, faz-se uso de Redes Neurais Artificiais para construir modelos preliminares para avaliação de desempenho de variáveis de entrada e saída, o que permite posterior reformulação dos mesmos a partir das variáveis de melhor desempenho, na construção de um Índice Potencial de Viagens - IPV. Em uma aplicação para um estudo de caso em uma cidade de médio porte, de maneira geral, os resultados obtidos com o modelo de potencial de viagens revelaram uma certa superioridade em relação à medida convencional de acessibilidade adotada, quando usada isoladamente para fins de planejamento estratégico. A comparação entre a correlação que guardam os resultados do modelo proposto e os dados de viagens reais com a correlação existente entre os valores da medida de acessibilidade convencional adotada e os dados de viagens reais reforça este ponto. No primeiro caso, obteve-se um coeficiente de correlação (r) igual a 0,60 e, no segundo, 0,21. A constatação da relevância das variáveis de entrada usadas no modelo final (tamanho da família, acessibilidade e renda familiar) reforçou a tese de que aspectos de acessibilidade e mobilidade devem ser considerados conjuntamente nas abordagens de planejamento de transportes. Como conclusão, considerando o nível de planejamento estratégico de uma cidade, a metodologia aqui apregoada parece ser um avanço em relação aos modelos de acessibilidade convencionais e uma ferramenta útil para os tomadores de decisão em planejamento urbano e de transportes. A metodologia sinaliza que não basta apenas prover a população de acessibilidade física, mas é preciso propiciar a ela meios que possam garantir-lhe melhores índices de mobilidade.

 

                 DEVEMOS SEMPRE INCLUIR EM PESQUISAS AS DEFICIÊNCIAS EM GERAL OU NÃO TEREMOS A        

              ALMEJADA INCLUSÃO DE IGUALDADE E PARA NÃO DESCRIMINALIZARMOS O PROCESSO EM GERAL.

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